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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Mas eu posso tocar?

Essa é uma das frases mais usadas quando encontramos algum animal silvestre fofo ou interessante. Claro que para animais domésticos, essa pergunta é mais rara, geralmente já passamos a mão e pronto. Somos seres emotivos, muitas vezes sentimos a necessidade ao toque, dar um abraço, fazer um carinho quando estamos felizes ou curiosos. Contudo, quando nos referimos a animais silvestres, principalmente quando não são mamíferos, as coisas podem ser um pouco diferentes. Essa sensação boa que sentimos ao tocar, nem sempre é tão boa para eles, e pior, muitas vezes pode ser estressante. E como vou saber se está sendo um incômodo para o bichinho? Bem, essa não é uma pergunta muito fácil de responder, pois muitos não têm expressões faciais, como aves, tartarugas, coelho, entre outros... Reparem como nós humanos, temos uma afinidade maior com os animais que conseguimos compreender suas emoções, ou seja, geralmente quando elas são parecidas com a nossa. Quando nos referirmos à megaf

Regra dos 5...10...20 segundos? Aliás, quantos segundos a gente pode mesmo?

Você já ouviu falar na regra dos 5 segundos? Certamente não apenas ouviu falar das suas propriedades miraculosas como também já a aplicou várias vezes na sua vida cotidiana. Quando a fome é grande ou a pressa nos obriga a certas situações, a última coisa que você vai querer na sua vida é a sua preciosa comida quentinha recém tirada do microondas ou  até mesmo aquele chocolate que você estava guardando pra comer logo depois na madruga caídos no chão da cozinha bem no lugar onde você não passou o aspirador.  O que fazer nessa situação tão desesperadora? O que aprendemos, como um tipo de ritual que se passa de geração para geração, é recolher a comida dentro de 5 segundos. Se conseguirmos fazer isso: tudo certo, pode comer! Mas, se alguns segundos ultrapassam o limite: pode jogar fora, as bactérias venceram. O problema é que, ao contrário do que muitos pensam, essa atitude que tanto repetimos pode não ser tão segura quanto parece. Em uma série de estudos coordenados por pelo

Reprodução sem sexo: quando o macho não é mais necessário(!)?

   Está aí uma estratégia interessante de perpetuar o seu DNA para as próximas gerações, mesmo na ausência de parceiro sexual. Provavelmente o leitor saiba que abelhas podem fazer isso. Esse é o caso mais emblemático da denominada: partenogênese (do grego, significa nascimento de virgem), que seria a geração de uma prole sem fertilização e a partir de um único óvulo. Em abelhas, ovos fecundados (entende-se como aqueles onde ocorre o encontro dos gametas femininos e masculinos) tornam-se operárias ou novas rainhas, essas últimas se tornam diferentes das primeiras por receber uma nutrição diferenciada conhecida, popularmente, por geleia real. Por outro lado, os ovos não fecundados tornam-se, por partenogênese, zangões haploides (metade do genoma) somente. Ah, e tem gente que não acredita em geração espontânea (vide link1 e link2 )...Isso é tema para um outro debate, mas até é, de certo modo, uma “geração espontânea”!!!    A partenogênese é muito comum em plantas e invertebrados de